Em poucas horas, o pretexto-estopim, o preço da passagem, forjado por
um grupo que recebia verbas do governo federal, aliado a partidos de
extrema-esquerda que cooptaram punks para as manifestações, passou a ser
um conglomerado de indignações genéricas, emotivas, apontadas a
ninguém. Notoriamente baseadas em slogans midiáticos e sempre
fundamentadas em premissas da mentalidade esquerdista, ainda que nem
sempre de forma tão direta. Bastou. Dessa forma, encantaram até mesmo
milhões de cristãos, levados a pensar que a “justiça” pela qual clamam
os baderneiros totalitários é a mesma das Escrituras e que serviu de
base para o surgimento das instituições e políticas que garantiram um
mínimo de liberdade civil na civilização ocidental.
Quando a Rede Globo, o PSTU, o PSOL, petistas e ONG´s financiadas por
George Soros estão TODOS irmanados num movimento, o mais elementar é
concluir é que isso não evocará nem um princípio, meio ou objetivo
minimamente alinhado a valores cristãos. Os quais nem mesmo nas táticas
de propaganda revolucionária, montada a cooptar quem quer que seja,
foram vistos. Tanto que os baderneiros já reclamam: “Não é uma causa pelos valores e pela família. Não estamos pedindo o fim do Estado – pelo contrário!”
Mas há uma facilidade demasiadamente perigosa em esquecer que “o mundo
jaz no maligno”. Velhas ordenanças bíblicas, como “não te associe com os
revoltosos” (Pv. 24, 21,22) ou “não seguirás a multidão para fazeres o
mal” (Ex. 23:2), que bem apontam o erro brutal que há em seguir massas
enfurecidas, simplesmente sumiram da mente de milhares de cristãos.
"O intelectualismo isolado é como o luar, porque é uma luz sem calor, uma luz secundária refletida por um mundo morto. (...) a lua é completamente racional; a lua é mãe dos lunáticos, e a todos eles deu o seu nome." G. K. Chesterton
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Baderna totalitária, massas nas ruas e a profecia que permanece
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quarta-feira, 5 de junho de 2013
Lições de Jaspers
Publicado no Mídia
Sem Máscara e no Gospel Mais.
Como fogos de artifício que explodiam em brilho, mas logo deixavam tudo em trevas e caíam no absoluto esquecimento. Assim se pronunciou o maior filósofo que o Brasil já teve, Mário Ferreira dos Santos, sobre as inúmeras correntes filosóficas que surgiram desde o fim do século XIX até os anos 60. E ele se referia especialmente ao existencialismo, uma linhagem bem heterogênea e com a qual se associam nomes como Kierkegaard (seu “patrono”), Heidegger, Martin Buber, Gabriel Marcel e o escritor Jean-Paul Sartre.
A influência do existencialismo, contudo, ficou, e vale a pena examinar uma amostra do que ela trouxe, até porque perto de sandices como o desconstrucionismo, o neopragmatismo e a sanha destruidora e anticristã da Escola de Frankfurt, há muito no existencialismo que pode contribuir na análise de questões pertinentes ainda hoje, por conta não só de suas qualidades e ênfases, como também de suas próprias limitações.
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