A civilização parece ser a invenção de uma espécie agora extinta.
Nicolás Gómez Dávila
Há uma plena percepção do que é certo e do que é errado na
consciência humana, e este é um dado universal, confirmado na análise e
na história dos povos e de suas culturas. Comparam-se os padrões e
preceitos, e lá está ela: uma lei eterna que a razão humana apreende.
Dela falou o apóstolo Paulo: “a obra da lei escrita em seus corações”
(Rm. 2:14-15). Ele não falava de cristãos, mas dos gentios, e por
extensão, de todo e qualquer homem.
Da presença dessa lei natural na consciência humana falaram Tomás de
Aquino, Calvino, e outros grandes teólogos e filósofos cristãos. Uma
abordagem interessante é a de C. S. Lewis em ‘A Abolição do Homem’, no
qual chamava essa lei natural de ‘Tao’ e aponta, citando sábios de
diferentes civilizações e ciclos históricos, para a presença manifesta
da defesa dos mesmos princípios morais. São chineses, egípcios,
indianos, gregos, judeus, babilônicos, nórdicos, saxões. Todos em plena
concordância. As diferenças existem, obviamente, mas há, sim, um grande
núcleo comum de princípios.
"O intelectualismo isolado é como o luar, porque é uma luz sem calor, uma luz secundária refletida por um mundo morto. (...) a lua é completamente racional; a lua é mãe dos lunáticos, e a todos eles deu o seu nome." G. K. Chesterton
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Um aviso de C. S. Lewis
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terça-feira, 21 de agosto de 2012
Do filistinismo imperante e suas consequências
“Muitos pais não percebem, mas seus filhos se tornaram idiotas”. A frase é de Ziraldo, um dos grandes beneficiários do Bolsa-Terrorista dado pelo governo dos mensaleiros a seus velhos parceiros de guerrilha e agitação revolucionária nas décadas de 60 e 70. Eis uma celebridade da 22ª Bienal do Livro de São Paulo, alguém visto como referência para a educação das crianças, e que, muito à vontade, denuncia o “‘emburrecimento’ endêmico da sociedade”. A expressão é do repórter do Uol.
Ziraldo parece se enganar, mas na verdade apenas se esquiva. Não são apenas os filhos os idiotas. A idiotização começou antes. Foi na geração dele, nesta da qual é ícone. Idiotizados estão os pais que veem em Ziraldo alguém apto a falar sobre educação. Até entendo que ele não goste do UFC, mas seu comentário, comparando um momento de “ground and pound” com uma cena de sexo reflete o quão vulgar, rasteiro e superficial tem se tornado o debate sobre cultura e educação neste país. Qualquer bárbaro bêbado, em qualquer rude taverna, faria exatamente a mesma comparação.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Perguntas rápidas para ateus e secularistas sensatos
Buscar-me-eis e achareis quando me buscarem de todo o coração.
Jr. 29:13
Nada nas ciências prova a impossibilidade da ocorrência de milagres. Muito bem. Então por que o ceticismo diante dos inúmeros relatos de milagres? Não passam de relatos? Ok. E as conclusões da ciência, não são baseadas nos relatos das experiências? Por que crer nos relatos inusitados de uns poucos cientistas e não crer em milhares de depoimentos que fortalecem-se uns aos outros ao longo de séculos?
Muitos secularistas atribuem as mais diversas motivações psicológicas para a crença em Deus. Principalmente para a crença no Deus dos cristãos, que, segundo estes, é bom, justo, e ao fim da história humana, eliminará o mal para sempre. Você tem certeza que para o ateísmo não há nenhuma motivação psicológica reconfortante, como por exemplo, a crença de que ao fim de sua vida terrena você simplesmente deixará de existir e não terá que prestar contas a nenhum Ser Superior que tudo sabe sobre você é que é perfeitamente justo e santo?
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sábado, 11 de agosto de 2012
O Salvador filósofo
Mário Ferreira dos Santos, o maior filósofo que o Brasil já teve,
afirmou que o cristianismo era por definição a grande religião capaz de
levar os homens à condição de verdadeiros filósofos. A lista destes é
imensa, e inclui gigantes de várias épocas, como Justino Mártir,
Agostinho, Tomás de Aquino e Edmund Husserl. Recorrendo a ela, deve-se
concluir que se o “ide e fazei discípulos” resultou no surgimento de
inúmeros filósofos ao longo da história, certamente algo há em Cristo e
em sua doutrina que gera esse maravilhoso resultado.
O filósofo norte-americano Peter Kreeft, em seu The Philosophy of Jesus – traduzido para o português dos brasileiros com o título marotamente marketeiro Jesus, o maior filósofo que já existiu – destaca, usando um parecer de C. S. Lewis, que se num certo sentido, Confúcio, Buda e Maomé são filósofos, Jesus Cristo também o é, não só por conta do conteúdo da sua mensagem, mas também pela forma com que a apresentava, para que os homens apreendessem o sentido mais profundo de seus ensinamentos.
O filósofo norte-americano Peter Kreeft, em seu The Philosophy of Jesus – traduzido para o português dos brasileiros com o título marotamente marketeiro Jesus, o maior filósofo que já existiu – destaca, usando um parecer de C. S. Lewis, que se num certo sentido, Confúcio, Buda e Maomé são filósofos, Jesus Cristo também o é, não só por conta do conteúdo da sua mensagem, mas também pela forma com que a apresentava, para que os homens apreendessem o sentido mais profundo de seus ensinamentos.
sábado, 4 de agosto de 2012
Aos desfibrados, o governo adequado
(Publicado no Gospel Mais.)
Lá estava eu, conversando com alguns colegas, e aí ouço esta:
“Quem deveria pagar o tratamento da minha irmã, com câncer no pulmão, é a empresa que fabrica o cigarro que ela fumou a vida inteira. Ainda bem que vieram essas leis anti-fumo.”
E a moça falava convicta, cheia de razão. E então retruco:
“Imagino que o pessoal do marketing dessa empresa mobilizava uns capangas todos os dias para perseguirem sua irmã, e então forçavam-na a comprar cigarros, acendê-los imediatamente e fumar. Ficavam vigiando-a até que ela fumasse pelo menos duas carteiras por dia. Se foi isso o que aconteceu, você está com toda a razão. É caso de polícia.”
Sei que fui implacável e irônico, mas preciso me divertir um pouco. Ela deu um sorriso e me desafiou:
Lá estava eu, conversando com alguns colegas, e aí ouço esta:
“Quem deveria pagar o tratamento da minha irmã, com câncer no pulmão, é a empresa que fabrica o cigarro que ela fumou a vida inteira. Ainda bem que vieram essas leis anti-fumo.”
E a moça falava convicta, cheia de razão. E então retruco:
“Imagino que o pessoal do marketing dessa empresa mobilizava uns capangas todos os dias para perseguirem sua irmã, e então forçavam-na a comprar cigarros, acendê-los imediatamente e fumar. Ficavam vigiando-a até que ela fumasse pelo menos duas carteiras por dia. Se foi isso o que aconteceu, você está com toda a razão. É caso de polícia.”
Sei que fui implacável e irônico, mas preciso me divertir um pouco. Ela deu um sorriso e me desafiou:
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