Neste post, o André reflete sobre algumas lições de Spurgeon sobre o Natal.
Fui!
"O intelectualismo isolado é como o luar, porque é uma luz sem calor, uma luz secundária refletida por um mundo morto. (...) a lua é completamente racional; a lua é mãe dos lunáticos, e a todos eles deu o seu nome." G. K. Chesterton
A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.
Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).
Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.
Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 (link: http://www.ipb.org.br/
Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.
Para ampla divulgação.
Se o PT quiser processar todo mundo que os liga aos narcotraficates, vai faltar tribunal. Pois além dos pioneiros Constantine Menges, Olavo de Carvalho, Graça Salgueiro, Heitor de Paola e outros articulistas do MSM, que há anos escrevem rotineiramente das conexões entre o PT, as Farc e outros grupos terroristas e do narcotráfico latino-americano, outras pessoas já denunciaram os fatos que só agora, após anos de devastação petista, Índio da Costa, seguido pela tucanada (José Serra, Sérgio Guerra, Geraldo Alckmin) resolveu comentar.
Então, considerei útil agregar alguns links, vídeos e comentários a respeito. Encontrei-os rapidamente, clicando web afora, nesta segunda (19), interessado que estava para ler a respeito.
Bem, o PT já não pode mais processar Raul Reyes, o segundo das Farc, abatido pelos bravos militares colombianos numa operação que também capturou o notebook do traficante, que continha informações sobre... Bem, para não restar dúvidas, segue trecho da entrevista do ex-vice das Farc, realizada pelo jornalista Fabiano Maisonnave, lá atrás, em agosto de 2003, na não menos revolucionária Folha de S. Paulo:
Folha de S.Paulo - Qual é a sua avaliação do governo Lula?
Reyes - Tenho muita esperança em que o governo Lula se transforme num governo que tire o povo brasileiro da crise. Lula é um homem que vem do povo, nos alegramos muito quando ele ganhou. As Farc enviaram uma carta de felicitações. Até agora não recebemos resposta.
Folha de S.Paulo - Vocês têm buscado contato com o governo Lula?
Reyes - Estamos tentando estabelecer --ou restabelecer-- as mesmas relações que tínhamos antes, quando ele era apenas o candidato do PT à Presidência.
Folha de S.Paulo - O sr. conheceu Lula?
Reyes - Sim, não me recordo exatamente em que ano, foi em San Salvador, em um dos Foros de São Paulo.
Folha de S.Paulo - Houve uma conversa?
Reyes - Sim, ficamos encarregados de presidir o encontro. Desde então, nos encontramos em locais diferentes e mantivemos contato até recentemente. Quando ele se tornou presidente, não pudemos mais falar com ele.
Folha de S.Paulo - Qual foi a última vez que o sr. falou com ele?
Reyes - Não me lembro exatamente. Faz uns três anos.
Folha de S.Paulo - Fora do governo, quais são os contatos das Farc no Brasil?
Reyes - As Farc têm contatos não apenas no Brasil com distintas forças políticas e governos, partidos e movimentos sociais. Na época do presidente [Fernando Henrique] Cardoso, tínhamos uma delegação no Brasil.
Folha de S.Paulo - O sr. pode nomear as mais importantes?
Reyes - Bem, o PT, e, claro, dentro do PT há uma quantidade de forças; os sem-terra, os sem-teto, os estudantes, sindicalistas, intelectuais, sacerdotes, historiadores, jornalistas...
Folha de S.Paulo - Quais intelectuais?
Reyes - [O sociólogo] Emir Sader, frei Betto [assessor especial de Lula] e muitos outros.
Folha de S.Paulo - No Brasil, as Farc têm a imagem associada ao narcotráfico, em especial com o traficante Fernandinho Beira-Mar. A Polícia Federal concluiu que ele esteve na área das Farc junto com Leonardo Dias Mendonça. O sr. confirma?
Reyes - Não sou um policial, sou um revolucionário. A Colômbia não é tão grande como o Brasil, mas tem 1.142.000 km2, e as Farc estão presentes em todo o país. Qualquer um que chegue do Brasil, da Europa ou dos EUA a qualquer um dos Departamentos da Colômbia, pode vir a ter contato com a guerrilha.
(http://www1.folha.uol.com.br/
Fica a pergunta: Raul Reyes pôde falar das conexões PT-Farc. Por que Índio da Costa, não?
Adiante. Em março de 2005, como se publicasse grande novidade, a revista Veja apresentou a reportagem Laços Explosivos: Documentos secretos guardados nos arquivos da Abin informam que a narcoguerrilha colombiana Farc deu 5 milhões de dólares a candidatos petistas em 2002. Para quem já lia o Mídia Sem Máscara, a revista chovia no molhado.
Em 2008, até Merval Pereira [ver nota] tocou no assunto (valeu, Aluizio Amorim). Sabemos, Merval Pereira pode ser acusado de tudo, menos de conservador, de anti-esquerdista, de inteligente, etc.
Eis o vídeo:
O jornalista Políbio Braga comentou ontem no Twitter, que as Farc foram recebidas pelo então governador Olívio Dutra, do PT, no próprio palácio do governo do Rio Grande do Sul. Olavo de Carvalho comentou o episódio na época, não sem antes citar uma declaração de George Bernanos que adquire cada vez mais uma inegável dimensão profética. Em suas palavras:
Georges Bernanos, um profeta que tinha o péssimo hábito de acertar, disse na década de 40 que "o Brasil é um país maravilhoso, mas infelizmente destinado a ser palco da mais sangrenta das revoluções".
Se depender das autoridades gaúchas, isso é para já. Receber líderes das FARC para conversações secretas, dar-lhes proteção estatal para que ensinem até a crianças de escola as metas e métodos da narcoguerrilha colombiana é o mínimo que o governo do sr. Olívio Dutra se permite (http://www.olavodecarvalho.
Ainda há mais. Como a nomeação da esposa do pseudo-padre articulador das Farc Olivério Medina, para uma "boquinha" na Secretaria Especial de Agricultura e Pesca, a pedido de Dilma Roussef. Saiu na Gazeta do Povo:
A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, órgão do governo federal com status de ministério, emprega desde 2006, em um cargo de confiança, a paranaense Ângela Maria Slongo, mulher do ex-guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) Francisco Antônio Cadenas Collazzos, conhecido como Oliverio Medina. Ela também é, desde 1986, professora concursada da Secretaria de Educação do Paraná e foi cedida pelo governo do estado ao órgão federal em 2006 - num pedido feito pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao governador Roberto Requião.
Acusado de homicídio e terrorismo na Colômbia, Medina viveu em prisão domiciliar em Brasília entre 2005 e março do ano passado, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) extinguiu o pedido de extradição para o país vizinho.
(http://www.gazetadopovo.com.
Reinaldo Azevedo também escreveu artigo relembrando de alguns desses fatos, e tem mais informações por aí. Elenquei algumas, dando ênfase aos veículos de comunicação bem conhecidos da patuléia, para não aparecer nenhum bobalhão dizendo que se trata de mais uma "teoria da conspiração".
Sabe como é. Estamos lidando com brasileiros. Gente que vota em tucanos e petistas.
Nota de esclarecimento:
É útil lembrar que Quando Olavo de Carvalho foi demitido do Globo, o editor dos seus artigos era Merval Pereira, que também ocupava um cargo na diretoria e assinava uma coluna semanal. Enquanto Olavo denunciava os fatos que comprovavam a articulação do PT com as Farc através do FSP, Merval tratava de amenidades. Em julho de 2005, Olavo foi dispensado do trabalho, sem aviso prévio, única e exclusivamente porque suas denúncias estavam criando um desconforto insuportável no ambiente do jornal. Em outras palavras, Merval é um dos responsáveis por Olavo ter perdido o emprego, e, com muitos anos de atraso, copia o colunista que ele próprio demitiu por denunciar a mesma matéria que ele repete na gravação da GloboNews.
Se não houvesse um padrão de moralidade absoluto, discussões morais não fariam o menor sentido, lembrava C. S. Lewis. Padrões morais distintos só podem ser comparados à luz de um padrão moral absoluto, oriundo, inescapavelmente, de um Legislador Moral absoluto.
E se na esfera individual a ética é absoluta, também deve ser em âmbito coletivo. E o ordenamento da sociedade, quanto mais alinhado a este padrão, melhor será. Alguma dúvida quanto a isso? Se ainda há - mesmo diante do colapso moral e intelectual do Brasil - vale investigar, na história, as idéias predominantes na ascensão e no declínio dos povos e civilizações.
Outra conclusão fundamental, e até óbvia, de Aristóteles, que serviu de alicerce para toda a filosofia política na Idade Média, seja no contexto árabe, cristão ou judaico, foi a de que se a polis é o domínio onde os atributos da natureza humana podem se realizar de forma plena, para compreendê-la é necessário ter uma visão clara e realista da natureza humana, dos seres que compõem a polis. Enquanto os acadêmicos de hoje se descabelam, considerando problemático o fato de que, nas ciências humanas, o sujeito que estuda e o objeto de estudo é exatamente o mesmo - o homem-, Aristóteles e os grandes filósofos daqueles tempos afirmavam que essa era, e é, justamente, a solução do problema, no que tange à epistemologia.
Por que essas considerações? Simples. Para lembrar que política, e o conhecimento válido a respeito do assunto, não se reduzem meramente a achismos, mera subjetividade, atribuir culpa a esta ou aquela corrente, ou que “falou em política, falou em sujeira”, como se esta dimensão da natureza do homem, como se este ramo do conhecimento, fosse algo essencialmente maligno. Se é, por que se tem tanta esperança que processos, planejamentos, agentes, ideologias e partidos políticos podem trazer melhorias concretas para a sociedade?
Triste é constatar que os indivíduos mais esperançosos no aprimoramento do homem e da sociedade por meio dos processos políticos são os primeiros a jogar para o alto as premissas mais preciosas do conhecimento nesta área, recriminando toda e qualquer oposição a seus postulados apriorísticos (ideologia é essencialmente uma doença cognitiva baseada no apego irracional a postulados desta ordem, desconexos de mediação empírica, com a realidade) de forma arbitrária.
Para cristãos, cair nestes erros é ainda pior. Uma fé que: (1) defende o caráter absoluto da moralidade, (2) afirma a condição caída do homem, e com um (3) parecer taxativo deste Deus onisciente e perfeito sobre a condição moral da humanidade: “vós, que sois maus” (Mt.7:11), não pode, de forma alguma, ceder a relativismos epistêmicos, que jogam a orientação política de cada fiel no cesto das preferências meramente subjetivas, e das utopias que prometem paraísos na terra. Que paraíso, que reino de justiça e paz é esse repleto de homens que, enquanto estiverem vivos, serão maus?
Aí estão conclusões inescapáveis para qualquer pessoa com um mínimo de bom senso. Infelizmente, o ímpeto revolucionário, ou seja, a revolta contra a realidade, a suprema rejeição de sua condição, de sua natureza e das circunstâncias quais foi inserido, por parte do homem, se alastrou de tal forma no presente estágio da história, que a perda, ou melhor, a cegueira obstinada quanto a estes princípios redundou no surgimento das assassinas ideologias de massa, e na infiltração destas em todos os ramos do conhecimento humano. Perdidos os princípios, o debate no campo das ciências humanas, em larga medida, reduziu-se a algo semelhante às discussões de futebol: “meu time (no caso, ‘minhas teorias favoritas’) são melhores que as suas simplesmente ‘porque sim’”.
Mais de uma vez debati com pessoas que, não podendo lidar com estes e outros princípios, pois se chocavam brutalmente com suas opiniões de estimação (na prática, verdadeiras muletas existenciais), apelavam para o xingamento, para o chiste vazio, e para risadinhas que evidenciavam mais o estado deplorável de suas almas do que qualquer outra coisa. Jamais cogitaram na possibilidade de que filosofia política, ciência política, e economia política são assuntos tão espirituais quanto soteriologia, cristologia, harmatiologia, etc.
“Não vou mais discutir com você. Vou escolher outros eruditos, que falam justamente o contrário, e seguí-los”, disse-me certa vez um rapaz. Não foi o primeiro a me chamar de “erudito”, o que denota não só o desaparecimento dos eruditos, mas, pior, a quase onipresente incapacidade de identificá-los; sequer sabe-se o que é um autêntico erudito atualmente. O mais grave mesmo, na afirmação da pobre alma, é que ela me remeteu diretamente a um aviso bíblico:
Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.(2 Tm. 4: 3,4)
É claro que é sempre divertido encurralar gente presunçosa. Mas é lamentável ver este rapaz, e toda uma geração, rejeitando, na prática, os princípios, os absolutos, a noção mesma da verdade e da possibilidade de conhecê-la. Na política, na antropologia, na teologia, na busca de conhecimento sólido e devidamente fundamentado. Querendo dominar e aprimorar o mundo, perderam o controle de suas próprias mentes, e tornaram-se zumbis, autênticos mortos vivos, e levam o cheiro da morte por onde passam.
Já afirmei anteriormente que ser um “cidadão do nosso tempo” é essencialmente afirmar com todas as forças não suportar a mentira e a injustiça, e em seguida, dizer que a verdade é relativa e que não existe certo e errado. Há muitos que não chegam a tanto, mas abrem exceções para algumas áreas, e política costuma ser preferida. Ainda assim, sem notar na contradição em que caem, querem dar seus pareceres no assunto. Comprometidos com a verdade é que eles não podem estar, certo?